Royalties: O cinismo do vice Pezão

Reprodução da Folha de S.Paulo

Realmente o vice Pezão, hoje mais conhecido como Mão Grande, é um excelente aluno de Cabral não apenas nos negócios privados, como também no cinismo. Vejam vocês que em entrevista à Folha de S.Paulo, ele tenta jogar no colo da bancada federal a responsabilidade pela possível derrota no caso dos royalties. Ele tenta colocar todo mundo no mesmo barco, o chefe Cabral e a bancada federal. Alto lá Pezão!

É claro que a derrota será de todos nós que moramos no Estado do Rio de Janeiro, afinal todos seremos prejudicados. Mas a responsabilidade pela eventual derrota, com certeza não é da bancada federal, muito pelo contrário. Todos estão vendo os nossos esforços, a nossa união para tentar reverter o estrago feito única e exclusivamente por Cabral, até diferenças pessoais estão sendo deixadas de lado entre muitos de nós. Agora numa coisa eu concordo com Pezão, alguns parlamentares aliados de Cabral que têm boicotado a reação da bancada, seguindo a orientação de Cabral, como é o caso de certos deputados do PT e do PMDB, esses podem dividir a culpa com Cabral.

Só faltava mesmo essa, Pezão querer jogar na conta de quem está lutando de fato pelos interesses do Rio, a conta das lambanças de Cabral. Na batalha que travamos no Congresso há duas semanas, Cabral e Pezão estavam viajando e descansando, enquanto nós enfrentávamos tudo sozinhos. Não vem com essa Pezão, que não vai colar.